Uma das principais inovações contidas na medida é a ampliação da tarifa social de energia elétrica, que visa beneficiar um número ainda maior de consumidores em situação de vulnerabilidade. A expectativa é audaciosa: caso a proposta obtenha a aprovação necessária, cerca de 60 milhões de brasileiros poderão se ver livres do pagamento da conta de luz, uma mudança significativa que aliviaria despesas essenciais para as famílias de baixa renda. Os custos decorrentes dessa isenção seriam redistribuídos entre a população com maior poder aquisitivo. Conforme informações do Ministério de Minas e Energia, essa medida também permitirá que outros grupos da sociedade tenham acesso a descontos em suas faturas.
Além disso, a MP propõe desenhar um novo cenário para o mercado de energia elétrica, criando um ambiente mais competitivo. Com essa iniciativa, os consumidores poderão escolher livremente suas operadoras de energia, similar ao que já ocorre no setor de telecomunicações. Essa flexibilização não apenas daria aos usuários, sejam pessoas físicas ou jurídicas, autonomia na escolha de seu fornecedor, como também fomentaria um aumento na concorrência entre as empresas do setor.
Essas reformas visam, acima de tudo, democratizar o acesso a serviços essenciais, oferecendo condições mais justas e igualitárias para a população brasileira. Caso a proposta seja aprovada, poderá transformar radicalmente a forma como os brasileiros interagem com o setor energético, promovendo não apenas eficiência econômica, mas também inclusão social. As próximas semanas serão cruciais para o desenrolar dessas propostas, que poderão ter um impacto direto na vida de milhões de cidadãos.