De acordo com os profissionais, o suplemento, que corresponde a 40% do salário e é destinado aos médicos que atuam em serviços de urgência e emergência, não foi depositado novamente. A Uncisal informou que o valor só é repassado quando a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) faz a transferência do fundo financeiro estadual, o que não aconteceu desta vez.
A presidente do Sindicato dos Médicos de Alagoas (Sinmed/AL), Silvia Melo, ressaltou que essa situação já havia sido resolvida no ano anterior, após um acordo com os gestores e o Ministério Público. No entanto, para surpresa dos médicos, o problema persiste na folha de pagamento de janeiro.
Diante desse impasse, o sindicato propôs ao Ministério Público que bloqueie as contas do Estado, a fim de garantir a integridade dos recursos e assegurar o pagamento dos salários dos servidores. Silvia Melo destacou que, quando as tentativas amigáveis não são eficazes, a única opção é recorrer a medidas mais drásticas.
Além disso, a presidente do Sinmed/AL enfatizou a importância dos serviços de emergência desses hospitais para a população, que não pode ficar desassistida. Ela ressaltou que os médicos que atuam nesses locais possuem qualificação específica para lidar com as demandas de atendimento e que é injusto que qualquer parte de seu salário seja retida.
Diante desse cenário, os médicos aguardam uma solução rápida e efetiva por parte das autoridades competentes, a fim de garantir o pagamento correto de seus salários e assegurar a continuidade da assistência médica à população que depende desses serviços de emergência.