Mais de 300 médicos aderiram ao movimento, reivindicando a regularização de pagamentos pendentes referentes aos meses de julho, agosto, setembro, outubro e novembro de 2024. O Ipasgo Saúde afirmou ter sido surpreendido pela paralisação, destacando a falta de comunicação prévia e ressaltando que os profissionais não têm vínculo empregatício com a instituição, tendo autonomia para solicitar descredenciamento a qualquer momento.
De acordo com o Ipasgo, o número de profissionais que aderiram à paralisação representa cerca de 10% da rede credenciada, composta por quase 5 mil pessoas físicas e jurídicas. A instituição divulgou que, desde setembro de 2024, repassou quase R$ 1 bilhão aos prestadores, incluindo um montante de R$ 18,2 milhões em 31 de janeiro e 14 de fevereiro de 2025.
Além disso, uma audiência pública realizada pela Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Goiás discutiu os problemas levantados pelos profissionais, que apresentaram uma lista de reivindicações. Estas incluem a definição de uma data fixa para pagamento, a atualização da tabela de procedimentos médicos, a realização de pagamentos simultâneos consolidados em um único demonstrativo, entre outras demandas.
Diante desse cenário, a situação permanece delicada para os beneficiários do plano de saúde do Ipasgo, que podem ser impactados pela paralisação dos médicos credenciados. A expectativa é que as negociações avancem e que uma solução seja encontrada para garantir a continuidade e a qualidade do atendimento prestado aos usuários do instituto.
