Médico sem especialização realiza procedimento estético que resulta na morte de mulher: caso choca autoridades e população.

Um caso trágico chocou a população de Recife na última sexta-feira (11/1). Uma mulher de 46 anos, identificada como Adriana Soares Lima Laurentino, foi encontrada morta em sua própria casa horas após realizar um procedimento de harmonização nos glúteos em uma clínica particular da zona sul da cidade. O médico responsável pela intervenção não possuía nenhuma especialização de acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM).

Segundo relatos, após a aplicação do polimetilmetacrilato (PMMA) durante a harmonização, a paciente começou a sentir fortes dores e, posteriormente, foi encontrada sem vida no banheiro de sua residência pelo próprio filho. A morte de Adriana gerou grande comoção na comunidade local, levantando questionamentos sobre os procedimentos estéticos e a qualificação dos profissionais que os realizam.

O caso de Adriana não é o único relacionado a procedimentos estéticos que resultaram em consequências trágicas. Recentemente, uma mulher teve cicatrizes semelhantes a tiros após um preenchimento nos glúteos, evidenciando os riscos envolvidos nesse tipo de intervenção.

Diante disso, é fundamental que os órgãos competentes fiscalizem e regulamentem rigorosamente os profissionais que realizam procedimentos estéticos, garantindo a segurança e a integridade dos pacientes. A população precisa estar ciente dos riscos envolvidos nessas práticas e buscar por profissionais qualificados e devidamente certificados.

A investigação sobre a morte de Adriana Soares Lima Laurentino está em andamento, e espera-se que as autoridades competentes esclareçam as circunstâncias do ocorrido e tomem as medidas necessárias para evitar que tragédias como essa se repitam. O cuidado com a saúde e a segurança dos pacientes deve estar sempre em primeiro lugar em qualquer procedimento estético realizado.

Sair da versão mobile