Médico legista descarta agonia prolongada de Juliana Marins após queda; morte ocorreu rapidamente devido a trauma severo, revela autópsia na Indonésia.



Nesta sexta-feira, 27 de outubro, o médico legista responsável pela autópsia de Juliana Marins, uma brasileira de 26 anos, divulgou novas informações sobre as circunstâncias de sua morte após uma queda no Monte Rinjani, na Indonésia. Durante uma coletiva de imprensa realizada no Hospital Bali Mandara, em Denpasar, o Dr. Ida Bagus Putu Alit esclareceu que não há indícios de que a jovem tenha sofrido por um longo período antes de falecer.

O legista enfatizou que sua análise se baseia em evidências concretas. “Trabalhamos com fatos. E os fatos indicam que a vítima não sobreviveu por muito tempo após o trauma”, afirmou, referindo-se às especulações que emergiram nas redes sociais a partir de um vídeo em que Juliana aparece se movendo após a queda. Segundo o especialista, a estimativa é de que a jovem tenha morrido aproximadamente 20 minutos após o acidente.

O laudo médico revelou que Juliana sofreu um impacto severo nas costas, resultando em lesões graves na região torácica e provocando um sangramento significativo dentro da cavidade torácica. Essas lesões afetaram órgãos cruciais para a respiração, comprometendo sua saúde de forma irreversível. “Foi uma morte causada por violência contundente. O trauma resultou em hemorragia significativa, levando à morte em um intervalo de tempo muito curto”, detalhou Alit.

Além disso, o médico legista reforçou que não foram encontrados sinais de hipotermia no corpo da jovem, o que descarta essa hipótese como causa da morte. Ele explicou que, em casos de morte por hipotermia, é comum observar marcas visíveis nas extremidades do corpo, o que não foi identificado no exame de Juliana. “A causa direta foi o impacto”, reiterou o especialista, ressaltando a gravidade e a rapidez das lesões que levaram ao falecimento da jovem.

Essas informações trazem um esclarecimento necessário acerca das circunstâncias trágicas que cercam a morte de Juliana Marins, deixando de lado especulações infundadas e oferecendo uma visão mais precisa da situação.

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