O legista enfatizou que sua análise se baseia em evidências concretas. “Trabalhamos com fatos. E os fatos indicam que a vítima não sobreviveu por muito tempo após o trauma”, afirmou, referindo-se às especulações que emergiram nas redes sociais a partir de um vídeo em que Juliana aparece se movendo após a queda. Segundo o especialista, a estimativa é de que a jovem tenha morrido aproximadamente 20 minutos após o acidente.
O laudo médico revelou que Juliana sofreu um impacto severo nas costas, resultando em lesões graves na região torácica e provocando um sangramento significativo dentro da cavidade torácica. Essas lesões afetaram órgãos cruciais para a respiração, comprometendo sua saúde de forma irreversível. “Foi uma morte causada por violência contundente. O trauma resultou em hemorragia significativa, levando à morte em um intervalo de tempo muito curto”, detalhou Alit.
Além disso, o médico legista reforçou que não foram encontrados sinais de hipotermia no corpo da jovem, o que descarta essa hipótese como causa da morte. Ele explicou que, em casos de morte por hipotermia, é comum observar marcas visíveis nas extremidades do corpo, o que não foi identificado no exame de Juliana. “A causa direta foi o impacto”, reiterou o especialista, ressaltando a gravidade e a rapidez das lesões que levaram ao falecimento da jovem.
Essas informações trazem um esclarecimento necessário acerca das circunstâncias trágicas que cercam a morte de Juliana Marins, deixando de lado especulações infundadas e oferecendo uma visão mais precisa da situação.