Diante da gravidade das acusações, o juiz Josemir Pereira de Souza, da 4ª Vara Criminal, determinou a adoção de medidas cautelares contra o médico, incluindo a suspensão de suas atividades no serviço público, a proibição de exercer a medicina e de manter contato com as vítimas e testemunhas envolvidas no caso. A decisão foi comunicada às autoridades competentes, como a Secretaria Municipal de Saúde e os Conselhos de Medicina, visando garantir o afastamento do acusado enquanto as investigações seguem em andamento.
O processo está sob sigilo de justiça, porém o MPAL ressaltou a existência do GAVcrime (Grupo de Apoio às Vítimas de Crime), que oferece suporte multidisciplinar às vítimas de violência sexual. As vítimas podem buscar ajuda nas unidades do Ministério Público ou realizar denúncias através dos canais disponibilizados pela ouvidoria, como e-mail, site ou aplicativo.
O Dr. Roberto de Amorim Leite foi notificado para apresentar sua defesa no prazo de 10 dias, tendo a possibilidade de nomeação de um defensor público caso não se manifeste dentro do período estipulado. A sociedade aguarda por mais detalhes sobre o desenrolar desse caso que tem causado grande comoção na comunidade e levantado discussões acerca da segurança e integridade dos pacientes durante atendimentos médicos.
