Segundo seu depoimento, a viagem se transformou em um horror quando o namorado colocou comprimidos em sua genitália para interromper a gestação. A situação se agravou quando a mulher foi agredida dentro de um hotel na presença do médico. A equipe policial foi acionada, mas o suspeito já havia deixado o local.
Posteriormente, a vítima foi levada para uma clínica médica em Goiânia, onde profissionais de saúde encontraram dois comprimidos no seu canal vaginal. O feto teve que ser removido e a mulher decidiu procurar a Delegacia Estadual de Atendimento à Mulher.
Em depoimento, a jovem contou que foi dopada pelo namorado, que aproveitou sua inconsciência para introduzir os comprimidos em sua vagina. O delegado Tibério Martins afirmou que o caso dependerá de um laudo médico para determinar se o aborto ocorreu em Pirenópolis ou em Goiânia.
A vítima, que também era estudante de Medicina, afirmou que enfrentava uma gravidez inesperada e pretendia manter a gestação, apesar das tentativas do namorado de convencê-la a fazer um aborto. O médico, cuja identidade não foi divulgada, ainda não foi detido, mas será investigado por provocar aborto sem consentimento, crime que prevê pena de 3 a 10 anos de prisão.
A família da vítima demonstrou apoio e indignação com o ocorrido. O caso continua sendo investigado pelas autoridades competentes para que a justiça seja feita diante de uma situação tão grave e chocante.