Na cidade de Berlim, na Alemanha, um médico de cuidados paliativos domiciliares está sendo investigado por suspeita de ter assassinado oito pacientes. A revelação veio à tona depois que outras quatro possíveis vítimas foram descobertas. A Promotoria anunciou a suspeita nesta quinta-feira (28), destacando que o motivo por trás dos crimes seria o “desejo de matar” do médico de 40 anos.
No dia 6 de agosto, o suspeito foi preso em Berlim sob a acusação de ter provocado a morte de quatro pacientes, incendiando posteriormente seus apartamentos para eliminar provas. A investigação revelou que o médico administrou uma mistura letal de drogas a um homem de 70 anos e a uma mulher de 61 anos, sem justificativa médica. Além disso, ele também teria causado a morte de um homem de 83 anos em um asilo para idosos, utilizando uma combinação de drogas.
As quatro outras possíveis vítimas anunciadas em agosto eram mulheres com idades entre 72 e 94 anos, residentes em dois distritos da capital alemã. Segundo as autoridades, essas mulheres teriam sido assassinadas entre junho e julho deste ano.
As investigações sobre esses trágicos eventos continuam em andamento, com a Promotoria e a polícia de Berlim analisando os arquivos dos pacientes e realizando exames forenses nos corpos das vítimas. A gravidade dessas acusações levanta questões sobre a conduta ética e profissional dos médicos que lidam com cuidados paliativos, evidenciando a importância de garantir a segurança e o bem-estar dos pacientes mais vulneráveis.
O caso chocou a comunidade médica e a população local, que estão em busca de respostas e justiça para as vítimas e suas famílias. A história do médico suspeito de assassinar oito pacientes lança luz sobre a necessidade de vigilância e transparência no setor da saúde, para evitar que tragédias como essa se repitam no futuro.