A investida criminosa de Ricardo e seus parceiros envolveu a falsificação de registros de propriedades, com o intuito de se apropriarem de terras pertencentes à União. Peritos que analisaram o caso constataram que o grupo manipulou documentos históricos e subornou funcionários de cartórios e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), a fim de conferir aparência de legalidade às suas ações fraudulentas.
Mesmo diante das negativas de Ricardo, a Polícia Federal sustenta que todas as terras em questão são de propriedade da União. As investigações apontaram que a prática de grilagem teve início por volta de 2004 e persistiu devido à falta de transparência nos processos de regularização fundiária e à conivência de alguns órgãos governamentais.
O esquema ilícito engendrado por Ricardo Stoppe Júnior coloca em evidência a necessidade de ações mais efetivas por parte das autoridades para coibir práticas de desmatamento e grilagem de terras públicas. A dimensão do dano ambiental e social provocado por ações como essas reforça a importância de um combate rigoroso a esse tipo de crime, visando preservar nossas riquezas naturais e garantir o cumprimento da lei.