Medicamentos para câncer e doenças raras terão imposto zerado, diz parecer da reforma tributária no Senado. Veja os detalhes.

No dia 9 de agosto, o Senado apresentou um projeto de lei complementar que regulamenta a reforma tributária, com destaque para a isenção de impostos sobre o consumo de medicamentos para tratamento de câncer e de doenças raras. O relator do texto, senador Eduardo Braga, propôs mudanças significativas nesse aspecto, substituindo a lista de princípios ativos por grupos de doenças.

O parecer aprovado na Câmara dos Deputados estabeleceu a alíquota zero para grupos específicos de medicamentos, como tratamentos oncológicos, doenças sexualmente transmissíveis, doenças raras e negligenciadas, estas últimas definidas como aquelas que afetam a população de baixa renda. Além disso, o projeto zerou as alíquotas do Imposto sobre Valor Adicionado na compra de medicamentos pela administração pública e entidades ligadas ao Sistema Único de Saúde (SUS), desde que registrados na Anvisa.

Outra novidade do relatório foi a inclusão de mais produtos e serviços com alíquota reduzida, como itens de home care, serviços de esterilização e instrumentação cirúrgica. O parecer também abordou o mecanismo de cashback, ampliando a devolução de impostos para populações mais pobres, incluindo serviços de telecomunicações no sistema de ressarcimento para famílias cadastradas em programas sociais.

Com quase 2 mil sugestões de emendas, o parecer será lido na CCJ do Senado e votado nesta semana. Caso seja aprovado, o plenário do Senado poderá discutir e votar o projeto no mesmo dia. Essa medida é de extrema importância para garantir o acesso a tratamentos essenciais e melhorar a qualidade de vida de pacientes com câncer e doenças raras, além de beneficiar as famílias de baixa renda com a devolução de impostos.

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