Segundo a médica, ela estava realizando um atendimento de alta complexidade a um paciente de 93 anos, em estado crítico, quando o vereador adentrou de forma abrupta na sala. Larissa descreve a invasão como lamentável, vergonhosa e desumana, ressaltando a falta de respeito e sensibilidade do vereador diante da situação delicada em que se encontrava o paciente.
A prefeitura de Felício dos Santos também se pronunciou sobre o ocorrido, condenando a atitude de Wladimir Canuto como vil e ardilosa. A invasão da Sala Vermelha durante o atendimento de um paciente sob risco de morte foi considerada uma afronta à humanidade e à dignidade dos profissionais de saúde presentes no local.
O tumulto causado pela presença do vereador na UBS desestabilizou a equipe e gerou revolta entre os familiares e demais pacientes presentes. Mesmo diante do falecimento do paciente atendido, Wladimir não demonstrou empatia ou preocupação, evidenciando uma postura inadequada para alguém que exerce um cargo público.
Por outro lado, Wladimir Canuto se defendeu nas redes sociais, alegando que estava apenas cumprindo seu dever de fiscalizar a saúde no município. O vereador afirmou ter sido chamado por um cidadão para verificar a demora no atendimento, o que o levou a questionar a equipe da UBS sobre a disponibilidade de médicos no local.
A polêmica envolvendo o vereador Wladimir Canuto e a UBS de Felício dos Santos continua repercutindo na região, com a abertura de um inquérito pela Polícia Civil de Minas Gerais para investigar o caso. A falta de respeito e empatia demonstrada pelo parlamentar gerou indignação na comunidade e levantou questões sobre a conduta dos agentes políticos durante o exercício de suas funções.