Médica morta em SP: grito desesperador, corpo oculto em mala e escape suspeito em carro de aplicativo intriga investigadores.



A Polícia Civil de São Paulo está investigando o assassinato brutal da médica recém-formada Thallita da Cruz Fernandes, de 28 anos, encontrada morta na tarde de sexta-feira (18) no seu próprio apartamento em São José do Rio Preto. O corpo da vítima foi escondido dentro de uma mala, que estava guardada no armário do apartamento em que ela vivia, localizado em um condomínio de classe média. A principal suspeita é de que o crime tenha sido motivado por feminicídio, praticado pelo namorado da vítima, com quem ela mantinha um relacionamento há aproximadamente um ano e meio, e que não teria aceitado o término do relacionamento. O namorado foi preso na noite de sexta-feira (19).

A família e os amigos de Thallita começaram a ficar preocupados quando ela parou de responder mensagens na noite de quinta-feira. A angústia aumentou quando eles receberam mensagens do celular da médica durante a madrugada, mas perceberam que elas não foram escritas por ela, pois continham palavras chulas e gírias que não eram comuns para a vítima.

A polícia foi acionada e ao chegar no local constatou a morte da médica dentro do apartamento. Testemunhas relataram ter ouvido uma briga durante a madrugada em que ela foi assassinada. A investigação aponta o namorado como principal suspeito do crime. Imagens das câmeras de segurança do prédio mostram o momento em que ele sai do condomínio após o assassinato, demonstrando frieza. Ele embarcou em um carro de aplicativo e desde então não foi mais visto.

O assassinato foi cruel e exigiu a presença de quatro peritos para analisar a cena do crime, sendo que normalmente apenas dois são deslocados. O assassino não levou nada além de uma mochila, e o celular de Thallita foi encontrado no apartamento horas depois com a ajuda dos funcionários do condomínio. Dois objetos perfurantes, provavelmente usados como arma do crime, foram encontrados no local. As equipes policiais continuam em busca do principal suspeito.

O crime chocou não apenas a cidade de São José do Rio Preto, mas também a pequena Bady Bassit, onde Thallita realizava plantões médicos. Ela recebeu homenagens de instituições como a Faculdade de Medicina de Rio Preto, onde se formou em 2021, e pelo Hospital de Base da cidade.

Thallita era uma médica atuante na pandemia da Covid-19 e foi elogiada pelos pacientes nos comentários das redes sociais, que destacaram seu bom atendimento. Ela também se posicionava contra a desinformação e orientava as pessoas a seguirem as medidas de prevenção, como o uso de máscaras, o distanciamento social e a vacinação. Suas publicações também mostram seu amor pela família, com várias fotos ao lado dos pais.

O caso continua sendo investigado pela Polícia Civil, que busca esclarecer o crime e prender o autor. A sociedade aguarda por justiça para a trágica morte de Thallita Fernandes, uma promissora médica que teve a vida interrompida de forma brutal.

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