Durante a audiência com o Medical Practitioners Tribunal Service (MPTS), órgão responsável pela prática da ética médica, Catherine admitiu o incidente, colocando a culpa no estresse e nas longas horas de trabalho no hospital. No entanto, isso não foi a primeira vez que ela recebeu uma denúncia por embriaguez. Em 2016, Catherine recebeu uma advertência devido a uma condenação por dirigir alcoolizada.
O tribunal considerou que a conduta de Catherine colocou em risco o público devido ao seu comportamento impulsivo e imaturo. Os representantes afirmaram que suas ações puseram os pacientes em risco injustificado e que a sanção de três meses de suspensão de licença era adequada e proporcional, mesmo que a sanção máxima pudesse ser de até 12 meses. A decisão visa resolver a gravidade da má conduta e servir de exemplo não só para Catherine, mas também para outros médicos.
O advogado de Catherine ressaltou que a perda do emprego no Westway Medical Center já causou um sério impacto nas finanças da família. A médica tem até 28 dias para recorrer da decisão, o que lhe permitiria exercer a profissão sem restrições durante o processo de apelação.
Esse caso levanta questões sobre a responsabilidade dos profissionais de saúde e a importância de manter a ética e a conduta adequada no ambiente de trabalho. O comportamento de Catherine colocou em risco a segurança e o bem-estar dos pacientes, o que é inaceitável em uma profissão tão importante como a medicina.
Espera-se que esse incidente sirva como um lembrete para todos os profissionais médicos sobre a importância de manter a integridade e o profissionalismo em todas as circunstâncias. A segurança e a confiança dos pacientes devem sempre ser prioridade, e medidas disciplinares devem ser tomadas para garantir que casos como esse não se repitam no futuro.
Catherine Aspinall terá que enfrentar as consequências de suas ações e buscar formas de reabilitação, garantindo que ela esteja apta para exercer sua profissão com responsabilidade e segurança quando sua licença for restabelecida. A ética e a integridade devem ser a base de todo o trabalho médico, e casos como esse devem servir como alerta para aqueles que negligenciam esses princípios fundamentais.