Para participar do Sisu, é necessário que o candidato tenha concluído o ensino médio, tenha realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) referente ao ano de 2024 e não tenha zerado a prova de redação. A participação é vetada para aqueles que tenham realizado o Enem na condição de treineiro, ou seja, como forma de autoavaliação antes de concluírem o ensino médio.
Nesta edição do Sisu, haverá apenas uma etapa de inscrição para as vagas disponibilizadas pelas instituições participantes. Os candidatos terão a oportunidade de concorrer às vagas ao longo do ano, podendo realizar a seleção apenas uma vez. A matrícula nas universidades deverá ser realizada dentro dos prazos estipulados no edital para todos os candidatos selecionados.
As vagas para os cursos serão ofertadas para os dois semestres de 2025, sem a possibilidade de escolha por parte dos candidatos. A seleção dos estudantes será feita com base no desempenho obtido no Enem 2024, inicialmente considerando a modalidade de ampla concorrência. Posteriormente, serão aplicadas as reservas de vagas conforme a Lei de Cotas, beneficiando os candidatos que necessitam de políticas afirmativas para acessarem o ensino superior de forma equitativa.
Para a distribuição das vagas reservadas, serão levados em conta critérios como a origem dos estudantes (escolas públicas, baixa renda), a presença de pessoas com deficiência, além de negros, pardos, indígenas e quilombolas. As instituições de ensino superior participantes do Sisu 2025 seguirão os critérios de distribuição conforme os dados mais recentes do Censo 2022, realizado pelo IBGE.
As universidades terão a possibilidade de utilizar a lista de espera ao longo do ano para preencher eventuais vagas não ocupadas após a chamada regular. Os candidatos não selecionados na primeira fase do Sisu poderão manifestar interesse em participar da lista de espera entre os dias 26 e 31 de janeiro, por meio do Portal Acesso Único.
Dessa forma, o Sisu 2025 se apresenta como uma oportunidade para os estudantes que almejam ingressar em universidades públicas, garantindo um processo seletivo transparente e equitativo, que considera a diversidade e a inclusão como pilares fundamentais para o acesso ao ensino superior.
