O autor do vídeo expressa sua profunda revolta com a situação, comentando que a condição do cavalo é uma demonstração clara do descaso que permeia a área. Na gravação, ele destaca: “Olha o descaso aqui no Benedito Bentes. Os caras tão matando o cavalo, mano. Isso não existe não”. Suas palavras refletem a insatisfação de muitos cidadãos que assistiram ao vídeo e se sentiram impelidos a compartilhar a causa.
Além da agressão ao cavalo, o vídeo também revela um ambiente sujo, com acúmulo de lixo nas redondezas, o que acentua a sensação de abandono no bairro. A imagem do cavalo debilitado, que tenta se levantar, só para ser agredido novamente, torna-se um símbolo do sofrimento animal presente em cenários de abandono. O morador, ainda mais indignado, comenta: “Animal cansado… mataram o bicho, pô. Ainda querem levantar chutando”, evidenciando o ciclo de violência que perpassa o tratamento dispensado ao animal.
Diante de tamanha crueldade, a reportagem entrou em contato com a Delegacia de Crimes Ambientais e Proteção Animal (DCAPA) para verificar se o ocorrido havia sido reportado e se as devidas providências seriam tomadas. O caso é particularmente grave, já que maus-tratos a animais são tipificados como crime pelo artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais, que prevê penas que podem chegar a cinco anos de prisão, além de multas.
A repercussão do caso aumentou a pressão sobre as autoridades para que adotem medidas efetivas em relação à proteção animal, levantando a discussão sobre a responsabilidade coletiva em casos de negligência e abusos. A população clama por um olhar mais atento às questões de direitos dos animais, destacando a necessidade urgente de ações preventivas e educativas que evitem que episódios como esse se repitam.
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