Maurício de Sousa, aos 90 anos, retoma a paixão por desenhar em momentos emocionantes ao lado do filho, Marcelo, que valoriza sua arte e histórias.

Maurício de Sousa, aos 90 anos, continua a ser um exemplo de resiliência e paixão pela arte de desenhar. O criador da icônica “Turma da Mônica” tem enfrentado os desafios do envelhecimento, especialmente quando se trata da sua habilidade de traçar com a caneta. Nos últimos tempos, ele expressou insatisfação com a perda de firmeza em seus traços, um reflexo natural do passar dos anos. No entanto, seu filho caçula, Marcelo, vem desempenhando um papel fundamental em incentivá-lo a redescobrir essa habilidade.

Marcelo lembra como seu pai sempre teve um amor profundo pelo desenho, e decidiu transformar os encontros familiares em momentos de criação artística. Começou a solicitar que Maurício ilustrasse os cafés da tarde que compartilhavam, promovendo uma interação que vai além do que pode parecer simples. No início, Maurício hesitou, preso à comparação com seus dias de glória, mas a insistência do filho fez com que ele percebesse que cada imperfeição nas suas obras é, na verdade, uma narrativa rica, carregada de histórias acumuladas ao longo de uma vida dedicada à arte.

Em um vídeo que emocionou seguidores, Marcelo compartilha anedotas de sua infância, relembrando as visitas ao escritório do pai em busca de novas histórias e aventuras. Agora, essas visitas se tornaram um novo ritual, onde Marcelo escuta relatos do passado, enquanto compartilha novidades do presente. Esse novo arranjo familiar oferece a Maurício a chance de se conectar com seu legado artístico de uma maneira diferente.

Marcelo frequentemente abre a gaveta onde as canetas de seu pai estão guardadas e pede que ele desenhe. Cada linha trêmula que sai do lápis é uma janela para suas memórias, ilustradas por um homem que, apesar da idade, ainda carrega a paixão pela vida. Esse intercâmbio emocional ficou evidente no vídeo compartilhado, que recebeu uma enxurrada de comentários de fãs. Muitos expressaram seu apreço pela conexão entre pai e filho e a importância das histórias de Maurício na formação de suas próprias vidas. Marcelo descreve com carinho essa relação, destacando como é uma honra ser filho de alguém que tem sido fundamental na literatura infantil brasileira.

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