Maternidade Santa Mônica enfrenta superlotação e precariedade, alertam enfermeiros; risco à saúde de pacientes e profissionais preocupa Sindicato em Alagoas.

No último sábado, o Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Alagoas (Sineal) fez um alerta grave sobre as condições precárias que têm sido enfrentadas na Maternidade Santa Mônica, localizada em Maceió. Segundo a denúncia, a instituição, que deveria ser um espaço seguro e acolhedor para gestantes e recém-nascidos, tem se deparado com uma situação alarmante de superlotação, onde famílias inteiras estão sendo atendidas em corredores, longe do atendimento adequado.

A diretora do Sineal, Renilda Barreto, enfatizou que a situação se agrava constantemente, com os profissionais de enfermagem adoecendo em tempo real devido às extenuantes condições de trabalho. Renilda compartilhou que a maternidade carece de insumos básicos e que o ambiente possui sérios problemas de limpeza, a ponto de se depararem com a presença de escorpiões nas dependências da unidade. Esta realidade dramática é evidenciada não apenas pela falta de recursos necessários para o atendimento, mas também pela deterioração das condições físicas do prédio, o que gera preocupações não só em relação aos pacientes, mas também à saúde e segurança dos trabalhadores.

Em resposta a essas sérias reclamações, a Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), que é responsável pela administração da maternidade, reconheceu os problemas relatados. A universidade informou que já está implementando medidas emergenciais para enfrentar a questão da superlotação e garantir um atendimento mais adequado. Além disso, a Uncisal destacou sua busca por soluções definitivas que possam não só resolver as questões imediatas, mas também melhorar substancialmente as condições de trabalho para os profissionais de saúde.

A situação na Maternidade Santa Mônica é um reflexo das dificuldades enfrentadas por diversas unidades de saúde no país, revelando a necessidade urgente de intervenções efetivas para assegurar tanto a qualidade do atendimento à população quanto a valorização e proteção dos trabalhadores da saúde.

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