Segundo a direção da maternidade, os problemas começaram a se acumular desde o final de 2024. Os anestesistas estão reivindicando pagamentos retroativos e apontam erros nos depósitos de complementos, o que tem levado alguns profissionais a pedirem demissão e causado desfalques na escala de trabalho.
Além disso, há atrasos nos pagamentos dos salários de fevereiro e março de alguns servidores precarizados contratados pela Secretaria Estadual de Saúde, o que tem gerado insatisfação e desmotivação na equipe.
A sobrecarga de trabalho também é uma questão preocupante na Maternidade Santa Mônica. A unidade deveria contar com 13 técnicos de enfermagem por plantão, mas atualmente só dispõe de nove. Isso tem causado dificuldades no atendimento às gestantes, especialmente devido à superlotação provocada pelas ambulâncias dos municípios que trazem as pacientes para Maceió.
Com a falta de espaço, algumas gestantes estão sendo acomodadas em poltronas e cadeiras, com apenas dois técnicos de enfermagem para dar suporte. Há relatos de gestantes que passaram dias nos corredores, em poltronas ou em quartos sem ventilação adequada, o que coloca em risco não apenas a saúde das mães, mas também a dos bebês.
A situação na Maternidade Santa Mônica exige uma intervenção urgente das autoridades competentes para garantir a segurança e o bem-estar das gestantes que dependem dos serviços prestados pela unidade. É fundamental que medidas sejam tomadas para solucionar os problemas relatados e assegurar um atendimento de qualidade a todas as pacientes que buscam assistência no local.