Maternidade defende atendimento após morte de bebê e nega negligência em caso de jovem de 16 anos em Maceió

O Hospital Geral Santo Antônio, localizado em Maceió, se manifestou oficialmente sobre o trágico caso da jovem Rebeca, de apenas 16 anos, que teve seu bebê morto logo após o parto. Em uma nota divulgada na última terça-feira, a instituição classificou o atendimento prestado à adolescente como “regular”, ressaltando que o cuidado foi realizado plenamente por um médico durante todo o processo.

A administração do hospital expressou profunda empatia pela família, lamentando a perda do recém-nascido, mas negou qualquer alegação de negligência, assegurando que todas as medidas recomendadas pelos protocolos assistenciais foram respeitadas. No entanto, é importante notar que o caso está em andamento judicial, o que impede a divulgação de detalhes clínicos específicos.

Dentro desse contexto, o hospital afirmou que apresentou ao Judiciário registros que demonstram a presença contínua do médico responsável pelo procedimento, reforçando a confiança de que a análise judicial irá comprovar a regularidade do atendimento. Além disso, a instituição rebateu acusações de um ambiente hospitalar insalubre e eventuais infecções que poderiam ter afetado o bebê. A administração informou não terem sido encontradas queixas internas ou registros formais sobre esses problemas, impossibilitando uma investigação interna adequada sem informações que identifiquem os envolvidos, como nome, data de atendimento ou número de prontuário.

A nota também enfatizou que o hospital possui protocolos rigorosos de higienização e controle de infecções, que são supervisionados por uma comissão interna, seguindo as diretrizes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O caso gerou ampla repercussão nas redes sociais, especialmente após a divulgação de um vídeo onde Rebeca aparece segurando seu bebê já sem vida, em estado de desespero. De acordo com relatos da família, a jovem foi admitida na maternidade no dia 29 de setembro, mas o parto não ocorreu até o dia 1º de outubro. Eles alegam que ela foi aconselhada a retornar para casa e que o pedido por uma cesariana não foi atendido, levando a uma situação angustiante durante o parto.

A família está determinada a buscar justiça e explicações formais sobre a causa da morte do recém-nascido, enquanto a situação permanece sob análise judicial.

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