O processo, considerado por muitos especialistas como o mais complexo do país, teve a liderança de uma comissão de juízes competentes, incluindo Helestron Costa, Nathália Viana e Thiago Lopes, com o suporte da administradora judicial Vivante Gestão e Administração Judicial LTDA. Os pagamentos aos credores serão feitos pelo BRB.
O juiz Helestron Costa destacou a importância da gestão do processo de falência da Laginha Agro Industrial, ressaltando que a aprovação do plano de liquidação de crédito por meio de uma votação entre os credores foi uma medida inédita no Brasil. O magistrado explicou que os credores tiveram a oportunidade de escolher como desejavam receber os créditos, incluindo a aplicação de descontos para recebimento à vista.
O ex-funcionário Luiz Ribeiro da Silva, que trabalhou por 16 anos no Grupo Laginha Agro Industrial, expressou alívio com o desfecho do processo, destacando a importância desse pagamento para muitos trabalhadores que dedicaram suas vidas à empresa. Entre os principais credores estão a União e o Estado de Alagoas, que deverá receber cerca de R$ 160 milhões da massa falida.
Essa notícia é vista como um marco na história do Direito de Insolvência do Brasil, uma vez que a metodologia aplicada nesse caso pode abrir precedentes para futuros processos de falência no país. Com a aprovação do plano de pagamento, os credores da massa falida da Laginha Agro Industrial finalmente poderão ver seus direitos sendo reconhecidos e seus créditos sendo pagos.
