Marx defende e justiça em impostos e redução da burocracia com reforma tributária

O deputado federal Marx Beltrão (PSD), coordenador da bancada federal alagoana, defendeu nesta segunda-feira (12) que a reforma tributária do governo Jair Bolsonaro implemente políticas fiscais justas e seja um vetor para a desburocratização e para a construção de um ambiente de negócios mais saudável no Brasil.

“Nosso atual sistema de arrecadação é injusto e ultrapassado. O brasileiro paga uma das maiores cargas tributárias do planeta. Nossa tributação inviabiliza investidores, empreendedores, comerciantes e, sobretudo, o trabalhador. É irracional e não produz crescimento. A Câmara precisa enfrentar agora esse tema. Vou defender uma reforma tributária que seja justa, reduza burocracia, melhore o ambiente de negócios e, claro, não gere mais impostos”, afirmou Marx Beltrão por meio de suas redes sociais.

A fala de defesa de Marx Beltrão acontece em um momento em que o assunto está em alta na Câmara dos Deputados. Até o momento, já foram elaboradas pelo menos cinco versões diferentes sobre as alterações a serem feitas nos impostos. Por abranger interesses de vários grupos, cada um tratou de elaborar a sua proposta: governo, Câmara, Senado, empresários e, por último, estados e municípios.

Após aprovar em 2 turnos a reforma da previdência, o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse que irá tentar construir esse semestre o texto da reforma tributária. “Sabemos que são outros atores e temos de entender como eles influenciam o Plenário da Câmara. A Previdência eu já conhecia, porque estou há dois anos tratando dela. A tributária eu vou compreender como as forças, os interesses legítimos, vendo se algum vai ficar inviabilizado, porque essa reforma vai aumentar muito a alíquota do setor de serviços, por exemplo”, disse, em evento do Santander Brasil, na manhã desta segunda-feira.

Na semana passada, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, voltou a defender uma proposta única de reforma tributária. Atualmente o Senado analisa uma proposta para alterar a arrecadação e distribuição de recursos (PEC 110/2019). A Câmara dos Deputados debate proposta diferente, e o governo federal estuda apresentar outro texto. Davi reforçou que na segunda-feira (5) foi firmado acordo com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para a construção de apenas um texto, para facilitar o andamento da reforma no Congresso.

“Reafirmo: não adianta um processo de uma reforma tributária se iniciar na Câmara, outra se iniciar pelo Senado e o governo mandar outra proposta. Se a Câmara aprovar um texto sobre o qual o Senado não estiver convencido, o projeto vai parar no Senado. Se o Senado votar um texto e a Câmara não estiver convencida, vai parar na Câmara. E se o governo mandar outro texto diferente desses dois, também vai parar” comentou Alcolumbre.

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