Além das ameaças geradas pelo tráfico de drogas, Marluce Caldas também abordou a problemática da Lei Seca, com a qual está intimamente familiarizada, dada sua participação nas discussões que culminaram em sua aprovação. A procuradora destacou a necessidade da utilização do etilômetro como prova obrigatória em casos de condução sob efeito de álcool. “O que realmente importa, e deve estar acima de tudo, é o interesse público: a vida”, ressaltou, sublinhando a gravidade da questão.
Caldas alertou ainda sobre a responsabilidade dos agentes de segurança pública. Em situações em que há evidências claras de embriaguez, ela defendeu que esses profissionais não devem permitir que o motorista siga dirigindo, destacando o risco de tragédias. “É preferível aplicar a lei de maneira criteriosa e cautelosa do que correr o risco de permitir que alguém tire a própria vida ou de terceiros”, acrescentou.
Para a procuradora, tanto na luta contra o tráfico de drogas quanto na fiscalização do trânsito, o enfoque deve ser sempre na preservação da vida, refletindo a importância de uma atuação proativa e firme das instituições envolvidas. A mensagem de Caldas ressoa como um apelo à urgência de ações coordenadas que visem não apenas a punição, mas a prevenção e a proteção social.