Marluce Caldas assume ministério do STJ e promete ser inspiração para mulheres em busca de liderança e justiça social.

Na noite da última quinta-feira, Maria Marluce Caldas Bezerra assumiu oficialmente o cargo de ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Sua posse foi marcada por um discurso profundo e inspirador, onde enfatizou a relevância da presença feminina nas diversas esferas da sociedade, especialmente na carreira jurídica e no Ministério Público. Marluce expressou seu desejo de ser um modelo a ser seguido por outras mulheres. “Quero mostrar que podemos chegar lá e que elas tenham em mim uma fonte de inspiração”, afirmou.

A nova ministra destacou que sua trajetória no serviço público é a combinação de muito esforço pessoal e o apoio fundamental que recebeu ao longo do caminho. “É importante ressaltar que não cheguei sozinha. Eu trabalhei duro, mas sempre contei com a ajuda das pessoas ao meu redor. O que muitas vezes falta às mulheres não é competência, mas apoio. As mulheres desempenham diversas funções em casa e no trabalho, e, muitas vezes, esquecem de cuidar da própria carreira. Precisamos que mais mulheres ocupem posições importantes nas instituições”, defendeu Marluce.

Representante do estado de Alagoas, Marluce compartilhou suas experiências do interior, onde enfrentou desafios como a falta de infraestrutura básica, como água e saneamento. “Minha passagem pelo Ministério Público foi pautada pela defesa de políticas públicas que garantam o acesso à justiça e dignidade às pessoas. Estou confiante de que minha vivência e a experiência adquirida ao longo da carreira contribuirão para uma justiça que seja mais acessível e humanizada”, acrescentou.

Ao assumir sua função na 5ª Turma Penal do STJ, a ministra Marluce Caldas expressou sua paixão pelo Direito Penal e seu compromisso em protegê-lo como um instrumento vital para a sociedade e a dignidade humana. Ela comentou sobre a necessidade de olhar com atenção para grupos vulneráveis como crianças e mulheres, além de enfatizar a urgência de investimentos na infância e na proteção das mulheres contra a violência.

“Se investirmos na primeira infância e dermos apoio às mães solo, poderemos reduzir a violência e construir um país mais justo e humano”, concluiu a nova ministra, reforçando sua visão de um futuro melhor para todos os brasileiros.

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