Em um vídeo divulgado nas redes sociais, a congressista revelou que sempre se sentiu à margem em Washington, afirmando que nunca conseguiu se encaixar no cenário político da capital. Trump, por sua vez, comemorou a decisão de Greene, considerando-a uma “ótima notícia para o país”. A relação entre a deputada e o ex-presidente se deteriorou após ela apoiar a divulgação dos documentos referentes ao caso Epstein. Em resposta, Trump não hesitou em criticar Greene, rotulando-a de “maluca” e “traidora”, e manifestou seu apoio a um concorrente nas próximas eleições.
Greene fez questão de enfatizar em seu vídeo que dedicou um grande esforço para promover a candidatura de Trump e de seus colegas republicanos, sem nunca desviar de suas promessas de campanha. Ela ressaltou que o slogan “América Primeiro” deve ser uma prioridade exclusivamente para os cidadãos americanos, distanciando-se de interesses estrangeiros. A deputada expressou sua insatisfação, acusando Trump de se preocupar mais com questões internacionais e de negligenciar o aumento do custo de vida nos Estados Unidos, além de criticar a operação militar de Israel em Gaza.
No vídeo, Greene ainda denunciou a atual situação de ataques pessoais que tem enfrentado, mencionando ameaças de morte, processos judiciais e difamações que, segundo ela, a maioria das pessoas não suportaria. Com um tom de desespero e frustração, ela alertou que, se for substituída por representantes de interesses corporativos e elites, muitos cidadãos comuns também poderão ser alijados do processo político. Este desenlace marca um novo capítulo na turbulenta narrativa política em que Greene teve um papel tão controverso e significativo.
