Na carta, Marinho explicou sua atitude, alegando que a raiva o consumiu devido aos xingamentos que sofreu durante todo o jogo. Segundo suas palavras, as perseguições e julgamentos vividos no clube influenciaram sua reação à comemoração do gol. O atacante relatou que se sentiu como se fosse constantemente rotulado como mercenário, apesar de sempre ter se dedicado e dado o seu melhor em campo.
Famoso por sua passagem destacada no Santos, incluindo a participação na campanha do vice-campeonato da Copa Libertadores de 2020, Marinho deixou o clube para jogar no Flamengo. Em sua carta, também criticou o presidente do Santos, Andres Rueda, por negar sua renovação de contrato e reforçou o carinho e respeito que tem pelo clube.
Ao final da carta, Marinho expressou seu lamento pela situação do Santos, desejando que o clube continue sendo gigante apesar do rebaixamento. A atitude do jogador dividiu opiniões, mas trouxe à tona questões sobre o tratamento dado aos atletas e as pressões no mundo do futebol.
A reação do atleta foi discutida nas redes sociais e gerou debates sobre a forma como a torcida e a diretoria do Santos lidaram com a situação do jogador, além de colocar em pauta a influência emocional nos atletas profissionais. A carta aberta de Marinho causou impacto e colocou em evidência um dos aspectos mais sensíveis do esporte: a relação entre os jogadores, os clubes e as torcidas.