Marinha pode suspender buscas por desaparecidos após queda de ponte entre Tocantins e Maranhão nesta terça-feira (7/1)

Na última segunda-feira (6/1), a Marinha do Brasil emitiu um comunicado informando que as buscas pelos desaparecidos após a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre Tocantins e Maranhão, ocorrida em 22 de dezembro, podem ser suspensas a partir de terça-feira (7/1). Desde o desabamento da estrutura sobre o Rio Tocantins, uma operação de busca foi iniciada para encontrar os desaparecidos que estavam nos veículos que transitavam pela ponte no momento do colapso.

De acordo com a Marinha, se até o final do dia 7 não houver novos indícios que possibilitem localizar as últimas vítimas desaparecidas, as buscas serão interrompidas por atingirem o limite técnico-operacional. A previsão é de que, nesse dia, os trabalhos eliminem todas as lacunas nas áreas já exploradas. As buscas poderão ser retomadas no futuro, caso surjam novas informações concretas que auxiliem na localização dos desaparecidos.

Até o momento, foram encontradas 14 vítimas fatais, enquanto outras três ainda são consideradas desaparecidas. Além disso, a Marinha comunicou que a partir da quarta-feira (8/1), as comportas da barragem da Usina Hidrelétrica de Estreito serão reabertas. O fechamento das estruturas foi necessário para facilitar o trabalho de busca, porém, tornou-se insustentável.

A ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira foi inaugurada em 1960 e desempenhava um papel fundamental no fluxo rodoviário da região, servindo como rota de travessia das rodovias BR-226 e BR-230. Atualmente, a ponte encontra-se totalmente interditada, e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) divulgou rotas alternativas para minimizar os impactos causados pelo desabamento.

Vale ressaltar que vídeos registrando o momento da queda da ponte viralizaram nas redes sociais logo após o acidente, evidenciando a magnitude da tragédia e a importância de medidas de precaução para evitar novas ocorrências semelhantes.

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