De acordo com informações divulgadas pela Marinha, as operações de mergulho estão programadas para acontecer na tarde desta quarta-feira, em áreas onde a profundidade chega a até 40 metros. Além disso, uma aeronave UH15 Super Cougar, três embarcações, duas motos aquáticas e seis viaturas também estão sendo empregadas na missão.
Para auxiliar no trabalho de localização das vítimas, a Polícia Federal anunciou o uso de drones subaquáticos no Rio Tocantins. O Núcleo de Polícia Marítima da Polícia Federal será responsável por varrer a região em busca de sobreviventes.
A PF instaurou um inquérito para apurar as responsabilidades pelo desabamento da ponte, que resultou na morte de quatro pessoas e no desaparecimento de outras 13, incluindo 11 adultos e duas crianças. A Superintendência da Polícia Federal no Maranhão e no Tocantins serão responsáveis por conduzir a investigação na área.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que a ponte tinha um contrato de manutenção vigente até 2026, porém, não foi possível contratar uma empresa para realizar obras na estrutura. Com três caminhões carregados de produtos químicos corrosivos no rio, o governo do Maranhão recomendou a suspensão da captação de água para consumo nos municípios afetados.
O DNIT planeja realizar obras de restauração na ponte, com previsão de conclusão em 2025 e um investimento entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões por parte do Governo Federal. A situação segue sendo acompanhada de perto pelas autoridades competentes, em busca de respostas e soluções para essa tragédia.
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