Nos últimos cinco anos, o órgão governamental solicitou cerca de 24,9 bilhões de dólares para garantir a manutenção da marinha. No entanto, apenas uma fração desse montante, cerca de 1 bilhão de dólares, foi efetivamente disponibilizada. Essa lacuna financeira gerou uma série de complicações, incluindo a escassez de peças de reposição, a carência de pessoal qualificado e o adiamento das manutenções programadas, o que resulta em uma frota que enfrenta dificuldades para operar de forma eficaz.
Até o momento, a Marinha elaborou 46 recomendações para melhorar a condição dos navios, porém, nenhuma dessas medidas foi implementada. Um exemplo significativo é a necessidade de garantir que as embarcações tenham acesso a materiais suficientes para operações, evidenciando a falta de um suporte logístico adequado.
Esse contexto se torna ainda mais alarmante quando se considera o ambiente de segurança global, onde a Rússia tem demonstrado avanços em sua capacidade naval. Recentemente, análises informaram que os submarinos russos do Projeto 885M Yasen-M são capazes de realizar ataques surpresa contra submarinos e navios de superfície da Marinha dos EUA. O relatório ressalta que estes submarinos possuem tecnologia que os torna praticamente indetectáveis, aumentando a vulnerabilidade das forças navais americanas.
Assim, enquanto a Marinha dos EUA luta para manter sua frota em operação, observa-se uma crescente disparidade de capacidades em relação a potências rivais. A falta de investimento em manutenção e atualização da frota levanta questões sobre a eficácia da estratégia de defesa dos Estados Unidos, especialmente em um cenário global de intensificação das tensões e desafios de segurança marítima.
