As investigações da Polícia Civil apontaram que Garnica, o suposto mentor do crime, planejou o homicídio em união com sua mãe, Elizabete Arrabaça, que teria atuado como executora. O clima de tensão na relação do casal pode ter se intensificado devido a dificuldades financeiras, uma vez que os dois estavam enfrentando um aperto econômico. Além disso, há indícios de que Larissa estivesse preparando um pedido de divórcio, após descobrir uma possível traição do marido, o que também poderia ter contribuído para a decisão deles de cometer o crime.
Análises toxicológicas realizadas no corpo da professora evidenciaram a presença de chumbinho, um veneno popularmente utilizado, que reforçou as suspeitas sobre a natureza criminosa do caso. A constatação de que Larissa estava sob a influência da substância fatal no momento de sua morte levou a polícia a intensificar as investigações. Documentos oficiais foram encaminhados ao Ministério Público, que agora dará prosseguimento ao caso.
Esse crime não apenas chocou os familiares e amigos de Larissa, mas também gerou uma onda de indignação e tristeza na comunidade, que perde uma profissional dedicada e admirada. As audiências e a repercussão do caso prometem atrair a atenção local e da mídia em geral, à medida que novas informações podem surgir e as motivações por trás dessa tragédia vão se esclarecendo. A sociedade aguarda por justiça em um caso que evidenciou não apenas uma morte, mas um colapso nas relações familiares e um retrato sombrio de um crime que revela o lado obscuro das interações humanas.