Maria Eduarda, a ‘Penélope’, desmente boatos de morte e se pronuncia sobre passado ligado ao crime: ‘Estou viva e quero deixar isso para trás’

Após ser erroneamente declarada como morta por diversos meios de comunicação, Maria Eduarda, a jovem conhecida como “Penélope”, fez sua aparição nas redes sociais para esclarecer as informações que circularam a seu respeito. O caso começou a ganhar notoriedade após uma megaoperação policial realizada nos complexos da Penha e do Alemão, onde 121 pessoas foram dadas como mortas. Dentre elas, teria supostamente estado Penélope, o que foi desmentido pela própria jovem.

Em um vídeo postado nas redes sociais, Maria Eduarda se apresentou formalmente e fez questão de enfatizar que está viva e em segurança. “Oi, meu nome é Maria Eduarda. Eu venho me pronunciar oficialmente pela primeira vez. […] Estou viva, sim, estou viva. Tudo o que aconteceu foi o que a internet criou, porque em nenhum momento eu, minha família ou alguém próximo a mim dissemos qualquer coisa sobre isso”, disse.

Durante seu pronunciamento, Maria também comentou sobre a confusão provocada por imagens antigas que foram resgatadas e vinculadas a notícias sobre a operação. A jovem expressou seu descontentamento ao ver sua “vida passada” sendo trazida à tona. “A internet vinculou fotos e imagens minhas de uma vida passada, que eu não levo mais. Trouxeram isso à tona e começaram a falar que eu tinha morrido”, lamentou.

Outro ponto de destaque em sua fala foi a negação de sua associação com a criminosa conhecida como “Japinha”, mencionada em algumas reportagens como uma das líderes da facção que foi alvo da operação policial. “Essa tal de Japinha que estão falando aí, não sou eu. Essa menina não existe. Japinha não existe”, reiterou.

Ao finalizar o vídeo, Maria Eduarda agradeceu a todos que se preocuparam com ela e reafirmou sua intenção de deixar para trás o que ficou no passado. “Tenho minha vida, minha história. Tem coisas da minha vida que prefiro deixar no passado e que não fazem mais parte de mim hoje em dia”, concluiu.

A operação realizada nos complexos da Penha e do Alemão articulara grande mobilização policial e resultou na morte de 121 homens, sem qualquer registro de mulheres entre os mortos, conforme informou a Polícia Civil. A confusão em torno da identidade de “Japinha” foi esclarecida, revelando que uma imagem de um corpo desfigurado que circulava como sendo dela pertencia, na verdade, a Ricardo Aquino dos Santos, um jovem de 22 anos, natural da Bahia, o qual tinha um histórico criminal e mandados de prisão ativos. A Polícia Civil destacou que essa desinformação foi um erro grave, que gerou confusão e pânico desnecessários.

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