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Maria do Rosário critica Bolsonaro: ‘Esse criminoso não paga nem as próprias contas’ em meio a denúncias de joias vendidas para quitar indenização.

A recente delação do ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, Mauro Cid, trouxe à tona novas controvérsias ligadas à gestão do ex-mandatário e à venda de joias que lhe foram presenteadas durante viagens oficiais. Cid afirmou que as joias foram comercializadas para quitar uma indenização de R$ 20 mil imposta a Bolsonaro por danos morais resultantes de declarações ofensivas contra a deputada Maria do Rosário, do PT. Este pagamento, que deveria ter sido em R$ 10 mil, acabou se dobrando devido a juros acumulados pelo atraso.

Maria do Rosário, subscritora da ação judicial, expressou sua indignação diante do uso do dinheiro proveniente da venda das joias como uma forma de quitar sua dívida. Em entrevista, a parlamentar não hesitou em criticar Bolsonaro, afirmando que ele “não paga nem as próprias contas” e destaca que essa conduta evidencia a falta de responsabilidade do ex-presidente.

Além dessa situação envolvendo as joias, Rosário também comentou sobre as recentes acusações da Procuradoria-Geral da República contra Bolsonaro e 33 outros indivíduos, em um contexto de suposta tentativa de golpe de Estado. Para a deputada, a alta concentração de militares entre os denunciados é preocupante e levanta questões sobre a formação de oficiais no Brasil. Rosário argumenta que “não há golpe sem militarismo”, sugerindo que essa ideologia se enraizou dentro das Forças Armadas, tornando-se um projeto de poder.

A deputada ainda tocou em questões relacionadas à popularidade do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que apresenta queda nas avaliações, apontando uma série de fatores que contribuem para essa percepção negativa. Segundo ela, uma “campanha sórdida” e manipulações nas redes sociais, incluindo o uso de algoritmos, têm influenciado a imagem pública do governo. Rosário, porém, também reconhece falhas da gestão partidária em amenizar o preço dos alimentos, afirmando que a necessidade de baixar os custos de produtos essenciais se tornou uma prioridade em sua pauta política.

A declaração de Rosário, ao abordar a venda das joias e os desdobramentos legais envolvendo Bolsonaro, alonga-se por um espectro mais amplo de discussões sobre moralidade política e o papel dos militares na política brasileira, evidenciando um terreno fértil para debates acalorados nos polos opostos do espectro político nacional.

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