Com uma carreira política sólida, Rubio começou como deputado estadual da Flórida em 2000, passando a presidente da Câmara de Deputados do estado em 2007. Em 2010, conquistou uma cadeira no Senado federal, com o apoio do movimento conservador Tea Party, e desde então se destacou como um nome expressivo entre os republicanos, especialmente em questões de segurança nacional e relações exteriores.
A relação de Rubio com Trump foi conturbada durante as primárias republicanas de 2016, quando o senador criticou duramente o então candidato, o chamando de “vigarista”. No entanto, após a vitória de Trump, Rubio retirou sua candidatura e passou a adotar uma postura mais alinhada ao novo governo, colaborando com a agenda republicana no Senado.
Rubio é membro do Comitê de Inteligência e do Comitê de Relações Exteriores do Senado, consolidando sua imagem como defensor de políticas robustas em relação a segurança nacional e alianças estratégicas. Ele tem se destacado por suas propostas que buscam conter a influência de países como China, Irã e Rússia, além de questões relacionadas à segurança digital e cibernética.
Com raízes cubanas, Rubio também tem uma posição crítica em relação a governos latino-americanos que considera contrários aos interesses dos Estados Unidos, como Cuba e Venezuela. Ele defende sanções econômicas e políticas para isolar esses governos, além de se posicionar publicamente sobre questões regionais, como no caso do Brasil, onde fez críticas ao ex-presidente Lula e ao ministro do STF Alexandre de Moraes.
Assumindo o cargo de secretário de Estado, Marco Rubio terá um papel fundamental na condução da diplomacia dos EUA, representando uma nova abordagem na política externa do país, especialmente em relação a desafios geopolíticos e a proteção dos interesses americanos no cenário internacional.