Durante a entrevista realizada na sede da entidade, La Porta ressaltou a importância de investir em novos talentos, pois a falta de renovação foi apontada como um dos principais motivos para a queda no desempenho do Time Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris. O presidente eleito destacou a necessidade de focar em atletas que tiveram bons resultados em Paris, mas que ainda têm potencial para evoluir, além de preparar o cenário para os Jogos de Brisbane-2032.
La Porta também criticou a mudança na área de Esportes realizada em 2020, classificando-a como uma ruptura que prejudicou o planejamento de longo prazo. Ele afirmou que pretende promover mudanças na gestão do COB, inclusive na criação de uma nova diretoria de Jogos e Operações Internacionais, com o convite para Joyce Ardies assumir o cargo.
Além disso, o novo presidente do COB planeja descentralizar a administração da entidade, com a criação de sub sedes em Brasília e São Paulo. A presença da Comissão de Atletas foi fundamental para a vitória de La Porta, que contou com o apoio de 19 votos do grupo.
Ao lado da primeira mulher a ocupar o cargo de vice-presidente no COB, Yane Marques, La Porta celebrou a vitória e ressaltou a importância de uma gestão moderna e voltada para a melhoria dos resultados esportivos. A dupla eleita prometeu trabalhar em conjunto para unir atletas e confederações em prol do esporte brasileiro.
Além da eleição de La Porta e Marques, oito integrantes do Conselho de Administração do COB também foram escolhidos, trazendo representantes de diversas modalidades esportivas para contribuir com a gestão da entidade. Com um novo presidente e uma equipe renovada, o COB inicia um novo ciclo em busca de resultados expressivos e do desenvolvimento do esporte olímpico no Brasil.