Ao ser questionado sobre o desempenho do CSA durante a partida, Fernandes analisou a performance da equipe. Ele reconheceu que o time começou o jogo de forma apagada, permitindo que o adversário criasse oportunidades. “Entramos desligados e isso comprometeu nosso início de jogo, colocando-nos em uma situação vulnerável”, observou. Apesar da reação e do domínio da posse de bola na segunda metade do confronto, a falta de precisão nas finalizações foi fatal, resultando em uma derrota que não estava nos planos do grupo.
O técnico explicou suas escolhas táticas, mencionando a mudança de Léo Costa para a posição de Nicola, visando aumentar o controle no meio de campo. Contudo, ao perceber que estava em desvantagem, decidiu inserir mais ofensividade na equipe com a entrada de Brayann. “Precisávamos preencher mais a área, mas acabamos não conseguindo traduzir essa mudança em gols”, lamentou.
Em relação ao jogador Naninho, que só foi utilizado nos minutos finais, Fernandes disse que a decisão foi baseada na expectativa de que Brayann pudesse produzir jogadas capazes de mudar o rumo da partida. A partir da observação do desempenho do atleta, ele decidiu realizar as substituições necessárias em busca de novas alternativas.
Sobre o clima entre os jogadores após a derrota, o treinador afirmou que a frustração é compreensível, mas que todos devem manter a cabeça erguida. “Sabemos que enfrentaremos times difíceis, como Ituano e Ponte Preta, mas temos confiança de que podemos somar os pontos necessários para a classificação”, declarou.
Fernandes finalizou a entrevista reconhecendo que, embora as contratações sejam um tema delicado logo após uma derrota, ficou claro que o clube precisa de reforços que realmente façam a diferença em campo. Ele afirmou que “não adianta contratar por contratar; precisamos de peças que realmente se encaixem no time”. Com essa determinação em foco, a esperança de dias melhores permanece viva entre os adeptos do CSA.