Em sua correspondência, Brabo menciona a falta de autonomia em suas funções e a não observância de acordos que haviam sido estabelecidos previamente. Ele ressalta que um dos pontos cruciais da sua função seria a liberdade total na condução dos assuntos jurídicos, e que todos os contratos deveriam passar pela análise de todos os departamentos que compõem a administração do CSA. No entanto, a realidade encontrada por ele durante sua gestão divergia desse ideal. Ao longo da atual temporada, Brabo afirmou que não foi informado sobre mudanças significativas na equipe, como a dispensa do técnico Higo Magalhães e a chegada de novos jogadores.
Brabo expressou sua frustração ao perceber o descumprimento do Estatuto Social por parte da Presidente Executiva, indicando que informações cruciais estavam sendo ocultadas e que ele foi excluído de decisões importantes. Essa falta de transparência, segundo o advogado, pode comprometer a validade de muitos acordos e ações implementados pelo clube.
Na carta, ele também manifesta seu desejo genuíno de ver o CSA triunfar, afirmando que aspira a conquistas relevantes, como o título alagoano e a ascensão à Série B do Campeonato Brasileiro. No entanto, Brabo enfatiza que ele acredita que as conquistas administrativas e financeiras, especialmente aquelas relacionadas às categorias de base e esportes olímpicos, são obrigações do clube, e não devem ser tratadas como grandes feitos. Para ele, o foco principal deve ser o desempenho competitivo nas diversas competições que o CSA participa, especialmente na Série C.
A saída de Brabo representa um momento delicado para o CSA, que enfrenta a necessidade de reavaliar sua estrutura administrativa em busca de melhores resultados em campo.