Marçal expressou sua decepção com a situação, ressaltando que os últimos três anos foram desgastantes, especialmente por ele ter sido capitão da equipe. O jogador reforçou que não estava envolvido nas negociações e que estava focado em lidar com seu futuro e descansar.
A ameaça de não se reapresentar por parte do elenco do Botafogo em 14 de janeiro, caso as pendências não fossem resolvidas, foi noticiada inicialmente pelo GE. O clube, por sua vez, se defendeu alegando que a demora no pagamento das premiações se deu devido ao prazo da Conmebol repassar o valor à CBF e esta transferir ao clube, o que levou o departamento financeiro a estar em recesso de fim de ano.
O Botafogo também negou o pedido de aumento na premiação, explicando que os pagamentos seguem um prazo de 20 dias úteis após o recebimento do valor e que tudo estaria quitado até 24 de janeiro. Marçal afirmou que a solicitação de 10% a mais na premiação era uma prática comum nas negociações e que o clube rejeitou o pedido de aumento.
A questão da conversão do dólar também foi abordada, com Marçal explicando que a pedida dos jogadores era que a premiação fosse paga considerando o câmbio mínimo de R$ 5,10, porém, o valor estava acima desse patamar no momento do recebimento. A polêmica gerou um debate sobre a valorização do dólar em relação ao real e como isso impacta no pagamento das premiações dos jogadores.
Com a moeda americana fechando em R$ 6,10 nesta sexta-feira, a diferença em relação aos R$ 5,10 inicialmente propostos foi evidenciada. A situação levanta questões sobre a transparência nos pagamentos e a importância de estabelecer acordos claros entre jogadores e clubes. A polêmica envolvendo o Botafogo e seus ex-jogadores segue em destaque na mídia esportiva.
-
-
-
-
