Manuela D’Ávila deixa oficialmente o PCdoB após 25 anos de militância: “Mulher sem partido” por “falta de opção”



O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) anunciou no último domingo (3) a saída oficial da ex-deputada federal Manuela D’Ávila do partido. Após 25 anos de militância na sigla, Manuela declarou no mês passado que se sentia uma “mulher sem partido” devido à “falta de opção”.

Manuela D’Ávila, uma figura conhecida por sua atuação como ativista, jornalista, escritora e empresária, acumulou ao longo de sua carreira política os cargos de vereadora, deputada federal e estadual pelo PCdoB. Em 2018, ela assumiu a posição de vice na chapa presidencial de Fernando Haddad (PT), após o impedimento de Lula de participar da disputa devido à sua prisão. A dupla acabou sendo derrotada por Jair Bolsonaro.

Em comunicado, o PCdoB afirmou que a saída de Manuela D’Ávila partiu da própria ex-deputada. O partido ressaltou que acreditava que Manuela poderia desempenhar papéis fundamentais na reconstrução do país, em um momento de grandes desafios na luta de classes no Brasil e no mundo. O diálogo entre a sigla e Manuela foi descrito como persistente e respeitoso, mas não resultou na mudança de decisão por parte da ex-militante.

A saída de Manuela D’Ávila do PCdoB representa uma perda significativa para o partido, que perde uma de suas principais lideranças. A ex-deputada ainda não anunciou seus próximos passos políticos, deixando em aberto qual será o rumo de sua carreira após deixar a legenda comunista. A decisão de Manuela também gera especulações sobre possíveis novas filiações partidárias ou projetos políticos futuros.

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