Em nota oficial, o PCdoB respeitou, mas lamentou a decisão de Manuela. O partido afirmou que houve um “diálogo persistente” para tentar manter a ex-deputada nos quadros da sigla, porém os esforços foram em vão. O comunicado do PCdoB destacou que acreditava que Manuela poderia desempenhar papéis importantes no contexto político atual.
No último dia 16 de outubro, Manuela revelou sua saída do PCdoB em uma entrevista ao portal ICL Notícias, declarando que estava sem partido por “falta de opção”. Após 25 anos no mesmo partido, a ex-deputada salientou que não estava nessa situação por escolha, mas sim devido à falta de alternativas viáveis.
Durante sua trajetória no PCdoB, Manuela ocupou cargos como vereadora de Porto Alegre, deputada federal e estadual no Rio Grande do Sul. Além disso, a ex-deputada também tentou sem sucesso candidatar-se à prefeitura da capital gaúcha em três ocasiões.
O Estadão tentou contatar Manuela dÁvila para obter seu posicionamento, porém não obteve retorno até o momento. A saída da ex-deputada do PCdoB marca uma mudança significativa em sua carreira política, abrindo espaço para especulações sobre seus próximos passos e possíveis novas filiações partidárias.
Essa desfiliação traz reflexões sobre os desafios e as transformações do cenário político brasileiro, ressaltando a importância das decisões individuais de cada membro dos partidos na construção de coalizões e alianças para futuras disputas eleitorais. A saída de Manuela dÁvila do PCdoB certamente terá repercussões no contexto político nacional.