Manifestantes ocupam centro de Maceió em protesto por reforma agrária e desapropriação de terras de usinas na região.

Na última segunda-feira (20), membros do movimento Frente Nacional de Luta (FNL-AL) e outras organizações ocuparam o centro de Maceió em uma manifestação que visava cobrar do Governo Federal um compromisso maior com a reforma agrária no estado de Alagoas e em todo o país.

Segundo informações divulgadas, os manifestantes reivindicaram uma maior atenção por parte do governo em relação à questão agrária, criticando a falta de avanços significativos na área durante os últimos dois anos de gestão do presidente Jair Bolsonaro. O movimento Frente Nacional de Luta (FNL-AL) deixou claro nas redes sociais que Alagoas permanece estagnada nesse aspecto, sem avanços voltados para a reforma agrária e a agricultura familiar.

Além disso, a manifestação também abordou a questão da desapropriação de terras, mais especificamente das terras da usina Guaxuma e Laginha, assim como de outras regiões do estado. Essa luta pela garantia da posse da terra é uma das pautas centrais do movimento, que reitera a importância de assegurar o direito à terra para os trabalhadores rurais.

Neste contexto, também foi mencionado o aniversário de 41 anos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, evidenciando a longa trajetória de luta e resistência desses grupos em prol de seus direitos e da reforma agrária no país. A presença desses movimentos sociais nas ruas de Maceió destaca a necessidade de se manter a pressão sobre o governo para que as demandas relacionadas à questão agrária sejam efetivamente atendidas.

Diante desse cenário, a mobilização desses grupos torna-se crucial para manter viva a luta pela reforma agrária e pela garantia dos direitos dos trabalhadores rurais, que continuam enfrentando desafios e obstáculos em seu caminho. A voz desses movimentos ecoa nas ruas de Maceió, clamando por justiça e igualdade no acesso à terra e aos recursos necessários para uma vida digna no campo.

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