A guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, que já dura quase seis meses, gerou divisões profundas na sociedade israelense. Com mais de 1,2 mil pessoas mortas e 250 reféns, a população está clamando por ações concretas do governo. Várias tentativas de mediadores internacionais para um acordo de cessar-fogo têm falhado, intensificando o sentimento de urgência entre os manifestantes.
O primeiro-ministro Netanyahu prometeu destruir o Hamas e trazer todos os reféns de volta para casa, mas a realidade tem se mostrado desafiadora. Enquanto o Hamas sofre perdas, o grupo ainda permanece ativo e as famílias dos reféns temem que o tempo esteja se esgotando.
A manifestação também contou com críticas diretas ao governo, com protestos exigindo a realização de novas eleições quase dois anos antes do previsto. Netanyahu, que estava prestes a passar por uma cirurgia de hérnia, se comprometeu a fazer todo o possível para resolver a crise dos reféns.
Enquanto os protestos tomavam conta de Jerusalém, um ataque aéreo israelense em um hospital em Gaza resultou na morte de quatro palestinos e feriu outros 17, incluindo jornalistas. O ataque, que atingiu um centro de comando do grupo Jihad Islâmica, gerou críticas e alegações de violações dos direitos humanos.
Com os ânimos exaltados, a população israelense aguarda por respostas do governo e a solução para a crise humanitária em Gaza. A pressão sobre Netanyahu e seu governo está cada vez mais intensa, enquanto a sociedade exige uma resposta imediata e efetiva para a crise que assola a região.
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