Os manifestantes, entoando canções de protesto contra as mortes causadas pelas Forças de Defesa de Israel (FDI), reuniram-se em um movimento que contou com a presença de diversos partidos políticos, como o Partido da Causa Operária (PCO), além de representantes de movimentos sociais, camponeses, indígenas e apoiadores da causa palestina.
Um dos destaques do evento foi a presença do rabino Yisroel Dovid Weiss, membro do grupo judaico antissionismo Neturei Karta, que veio especialmente de Nova York para participar da manifestação. Em entrevista à imprensa, Weiss destacou a importância de alertar os líderes mundiais sobre o que ele classificou como um genocídio apoiado pelo Estado de Israel.
Para o representante judeu, a política de Israel é baseada em ideais nacionalistas que vão contra os princípios religiosos judaicos. Ele ressaltou que, como judeus, não têm permissão para matar ou roubar, e que a atual situação no Oriente Médio é inaceitável de acordo com a tradição religiosa.
Weiss ainda enfatizou que os líderes mundiais foram enganados por Israel, que se apresenta como representante do judaísmo, mas que na realidade está promovendo um genocídio. Ele concluiu que criticar esse genocídio não é antissemitismo, mas sim uma forma de combater a injustiça e a violência.