O evento estava inserido na programação da Marcha Global Saúde e Clima, que atraiu cerca de 3 mil participantes, percorrendo um trajeto de 1,5 km entre a Avenida Duque de Caxias e o local onde ocorre a conferência. Os organizadores do ato ressaltaram que seguiram todos os entendimentos prévios acordados com a coordenação do evento. A principal motivação do protesto era sensibilizar a opinião pública sobre os efeitos das mudanças climáticas na saúde e a urgência de implementar políticas ambientais mais eficazes.
Durante os episódios confusos, os seguranças da ONU estabeleceram um cordão humano, bloqueando o acesso dos manifestantes e da imprensa à área restrita, onde se encontravam as autoridades internacionais. Segundo testemunhas, a situação se tornou tensa quando um dos seguranças tentou impedir a gravação de vídeos e fotos, exacerbando a already heated atmosphere no local.
Até o momento, a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC) não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido. As expectativas são de que a organização do evento, juntamente com representantes da ONU, ofereçam esclarecimentos nas próximas horas sobre as medidas de segurança implementadas e as circunstâncias que levaram ao ocorrido.
A situação evidencia não apenas a importância do diálogo entre protestos e a segurança em eventos de grande escala, mas também ressalta a necessidade urgente de se discutir a interseção das mudanças climáticas com a saúde pública. À medida que o evento avança, os ecos desse confronto devem ressoar nas discussões de políticas ambientais e sociais em nível global, apontando para a relevância de ouvir vozes que clamam por ação imediata diante da crise climática.
