Manifestação na COP30 termina em confusão e confronto entre protestantes e seguranças da ONU em Belém; feridos são registrados durante o ato.

Na noite de terça-feira, 11 de outubro, uma manifestação da sociedade civil, que contou com a participação de grupos indígenas, gerou momentos de tumulto nas proximidades da Blue Zone durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), realizada em Belém. De acordo com relatos iniciais, pelo menos uma pessoa ficou ferida em um confronto com os agentes do Departamento de Segurança da ONU (UNDSS).

O evento estava inserido na programação da Marcha Global Saúde e Clima, que atraiu cerca de 3 mil participantes, percorrendo um trajeto de 1,5 km entre a Avenida Duque de Caxias e o local onde ocorre a conferência. Os organizadores do ato ressaltaram que seguiram todos os entendimentos prévios acordados com a coordenação do evento. A principal motivação do protesto era sensibilizar a opinião pública sobre os efeitos das mudanças climáticas na saúde e a urgência de implementar políticas ambientais mais eficazes.

Durante os episódios confusos, os seguranças da ONU estabeleceram um cordão humano, bloqueando o acesso dos manifestantes e da imprensa à área restrita, onde se encontravam as autoridades internacionais. Segundo testemunhas, a situação se tornou tensa quando um dos seguranças tentou impedir a gravação de vídeos e fotos, exacerbando a already heated atmosphere no local.

Até o momento, a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC) não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido. As expectativas são de que a organização do evento, juntamente com representantes da ONU, ofereçam esclarecimentos nas próximas horas sobre as medidas de segurança implementadas e as circunstâncias que levaram ao ocorrido.

A situação evidencia não apenas a importância do diálogo entre protestos e a segurança em eventos de grande escala, mas também ressalta a necessidade urgente de se discutir a interseção das mudanças climáticas com a saúde pública. À medida que o evento avança, os ecos desse confronto devem ressoar nas discussões de políticas ambientais e sociais em nível global, apontando para a relevância de ouvir vozes que clamam por ação imediata diante da crise climática.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo