A análise apontou um predomínio de menções negativas, representando 46,2% do total, com críticas direcionadas ao ex-presidente e especulações sobre uma possível prisão durante a manifestação. Em contrapartida, 27,5% das publicações demonstraram apoio a Bolsonaro, refletindo uma expectativa otimista em relação à magnitude do evento, enquanto 26,2% eram consideradas neutras, veiculando informações sem emitir opiniões.
A Torabit ressaltou que a maioria esmagadora das menções, 70,3%, eram específicas ao ex-presidente Bolsonaro, enquanto 29,7% faziam referência ao atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os perfis de destaque vinculados ao evento pertenciam a Jair Bolsonaro e seu filho Flávio Bolsonaro, principalmente no Instagram e Facebook.
O contexto político do país ganhou ainda mais tensões com recentes operações da Polícia Federal visando figuras próximas a Bolsonaro, que são investigadas por suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado. Em meio a isso, a manifestação estava programada para se concentrar às 15h, com Bolsonaro apelando aos seus apoiadores para evitarem levar faixas e cartazes, a fim de minimizar conflitos com o Supremo Tribunal Federal e o ministro Alexandre de Moraes.
A manifestação na Avenida Paulista foi marcada por divergências, tensões e um cenário político conturbado, refletindo a atual polarização e os embates que rondam a política nacional. Este evento foi um dos mais comentados e analisados nas redes sociais, provocando intensas discussões e reflexões sobre os rumos do país e o papel dos líderes políticos em meio às turbulências e incertezas do momento atual.
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