De acordo com as informações levantadas durante as investigações, Bruno Ferreira da Silva, de 28 anos, confessou ter cometido o homicídio a mando de um traficante a quem devia uma quantia de R$ 7 mil referente a drogas. Bruno admitiu que o alvo original era um adolescente de 17 anos, mas os disparos acabaram atingindo Cauane, resultando em sua morte no local do crime, uma praça na região.
O segundo indiciado foi identificado como Felipe Gabriel da Silva Soares, atualmente detido no Presídio do Agreste, em Girau do Ponciano. Segundo as investigações, Felipe teria sido o responsável por instigar Bruno a cometer o assassinato, devido a uma dívida e possíveis desavenças com o jovem de 17 anos. Relatos apontam que Felipe é tido como líder do tráfico na área, sem associação a facções criminosas, e teria resistido em se juntar ao Comando Vermelho.
Durante o processo de apuração, uma reviravolta surpreendente veio à tona: a esposa de Felipe Gabriel, suspeito de ser o mandante do crime que resultou na morte de Cauane, foi vítima de uma tentativa de homicídio logo após o ocorrido. Em seu depoimento, Felipe expressou a crença de que o ataque contra sua esposa foi ordenado por um líder do Comando Vermelho do Rio de Janeiro, como retaliação por sua recusa em se aliar à facção.
O sobrevivente do ataque afirmou em depoimento que acredita ter sido alvo do atentado a mando de Felipe, em virtude de postagens nas redes sociais que poderiam indicar associação com o Comando Vermelho e possíveis ameaças a indivíduos da região. Essas revelações chocantes revelam a complexidade e a gravidade do caso que culminou na morte de Cauane Lays, deixando a comunidade local consternada e em busca de justiça.