A delegada Ivalda Aleixo, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHHP), revelou que Cigarreiro é considerado um dos faccionados do PCC, mas surpreendentemente transita nas fileiras do Comando Vermelho. Essa ligação entre as duas facções rivais tem chamado a atenção das autoridades.
De acordo com as investigações, o “braço carioca” de Cigarreiro em São Paulo contava com pessoas trazidas por ele para trabalhar em estabelecimentos como um buffet e um empório de carnes, localizados no bairro do Tatuapé, na zona leste da capital paulista. Esses estabelecimentos eram utilizados para lavagem de dinheiro, o que amplia ainda mais a complexidade da atuação criminosa deste personagem.
A prisão de Emílio Carlos Gongorra Castilho foi decretada, mas até o momento ele segue foragido. A polícia continua em busca de informações que possam levar à captura do suspeito.
O caso ganhou destaque na imprensa e diversos veículos de comunicação têm noticiado os desdobramentos dessa história. A ligação entre as facções criminosas, a lavagem de dinheiro e o assassinato do delator são fatos que demonstram a complexidade e a gravidade do mundo do crime organizado no Brasil. A polícia segue trabalhando para esclarecer todos os detalhes desse caso e garantir a prisão dos envolvidos.