A situação alarmante levou à intervenção imediata das autoridades. O secretário executivo da Secretaria de Segurança Pública (SSP), Patrick Maia, relatou que equipes policiais foram acionadas para lidar com a ocorrência de homicídio. “Foi um momento crítico, mas conseguimos evitar uma tragédia maior, resgatando com sucesso duas mulheres e uma criança de dois anos que estavam na residência. Infelizmente, dois óbitos ocorreram, incluindo o do major Pedro, que foi neutralizado pela equipe do Bope”, afirmou Maia.
As informações preliminares indicam que o major estava passando por um surto psicótico, o que culminou em sua ação violenta contra a própria família. Este não foi um incidente isolado na trajetória do major, que já havia sido alvo de denúncias anteriores, inclusive sendo enquadrado na Lei Maria da Penha por agredir sua ex-companheira em Palmeira dos Índios.
Esse episódio destaca não apenas a gravidade da violência familiar, mas também os riscos associados a problemas de saúde mental, que muitas vezes se manifestam em situações extremas. As autoridades estão em alerta, e a tragédia serve como um chamado para que medidas mais efetivas sejam adotadas na prevenção da violência doméstica, especialmente entre profissionais que, como o major, estão em posições de poder e responsabilidade.
A comunidade local, em estado de choque, busca entender como uma situação tão dramaticamente feroz pôde ocorrer em um ambiente normalmente considerado seguro. A polícia e os órgãos competentes estão comprometidos em investigar os detalhes e, principalmente, em oferecer apoio às vítimas sobreviventes. As consequências dessa tragédia certamente reverberarão por muito tempo na vida da comunidade e na estrutura da segurança pública do estado.