Às 16h06, o evento alcançou seu ponto máximo de participação. De acordo com os dados, o público presente nesse horário variava entre 37,3 mil e 47,5 mil pessoas, levando em conta a margem de erro. Organizações sociais e cidadãos comuns tomaram as ruas para expressar seu descontentamento com propostas que, segundo eles, visam proteger figuras públicas de investigações judiciais, além de retroceder em decisões importantes relacionadas à defesa das instituições democráticas brasileiras.
O ato foi descrito pelos organizadores como um forte posicionamento em defesa da democracia. “Estamos aqui para lembrar que a sociedade não aceita retrocessos”, declarou um dos líderes presentes. A mensagem central do protesto foi clara: os cidadãos desejam manter a integridade do sistema judicial e rejeitam qualquer tentativa de anistia que possa enfraquecer a responsabilização por atos antidemocráticos.
Para efeito de comparação, uma manifestação ocorrida em 7 de setembro, que reuniu apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e defendia a mesma anistia, teve uma participação estimada de 42,2 mil pessoas, calculada pelos mesmos métodos. Isso sugere uma dinâmica crescente de engajamento popular em temas que são cruciais para a atual conjuntura política do Brasil, destacando a polarização e a mobilização social em torno da defesa da democracia e dos direitos civis.
A manifestação deste domingo, portanto, não apenas destaca as preocupações atuais dos cidadãos, mas também a vitalidade da participação política no país. O que se observa é uma clara disposição da população em se posicionar contra estratégias que possam ameaçar a ordem democrática, reafirmando a importância de um debate robusto e a necessidade de preservar os princípios que sustentam a sociedade brasileira.