Segundo as autoridades, Albino seguia mulheres parecidas com as que ele havia assassinado no período de um ano, de 2023 a 2024. Ele chegou a fazer publicações justificando invasões e guerras, declarando apoio à Rússia e criticando outros países por sua postura hipócrita em relação a conflitos bélicos.
A Polícia Civil confirmou a existência dos perfis utilizados por Albino, os quais faziam referência a operações de guerra e acompanhavam notícias locais. Além disso, ele seguia pessoas semelhantes às suas vítimas e guardava matérias sobre seus próprios crimes, chegando até mesmo a visitar os túmulos das pessoas que ele havia assassinado.
Albino confessou o assassinato de oito pessoas, negando qualquer envolvimento na morte de um casal ligado à mesma igreja que ele frequentava. Haverá a reabertura de oito inquéritos referentes a casos ocorridos entre 2019 e 2020 para investigar a participação do serial killer. O Instituto de Criminalística de Maceió analisou as munições encontradas nos corpos das vítimas, todas mortas em circunstâncias semelhantes.
O assassino utilizava uma pistola calibre 380, pertencente a seu pai, um ex-policial militar. O DNA balístico da arma foi incluído em um banco nacional do Ministério da Justiça para possíveis conexões com outros crimes. Albino, que já teve passagem como segurança penitenciário, levanta preocupações sobre a segurança pública no estado de Alagoas.
Esses acontecimentos chocantes revelam a presença de um perfil perigoso na sociedade, levantando questões sobre a vigilância e segurança das autoridades em relação a potenciais criminosos em série. A população local demonstra preocupação e espera por respostas sobre a extensão dos atos cometidos por Albino Santos de Lima.