MAIOR CONFUSÃO – Rodrigo Cunha se defende sobre veto polêmico na taxação das blusinhas



O senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL) enfrenta acusações de contrariar os interesses eleitorais do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), em Alagoas. Cunha excluiu de seu relatório um “jabuti” que fixaria em 20% a taxação de compras internacionais acima de US$ 50. A medida, apelidada de “taxa das blusinhas”, foi vista como potencialmente prejudicial aos interesses eleitorais de Lira.

Rodrigo Cunha, que disputa a vaga de vice na chapa de reeleição do prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), o “JHC”, contra Jó Pereira, prima de Lira, negou veementemente qualquer motivação eleitoreira em sua decisão.  Cunha afirmou que jamais vetaria a taxa com fins eleitorais.

O senador argumentou que sua postura contrária ao aumento de impostos é conhecida e que não houve convite oficial para ser vice na chapa de JHC. “Nunca fui a favor de aumento de impostos. Sempre me posicionei contra. […] Jamais iria me permitir usar uma questão nacional para atingir algum fim eleitoreiro em Alagoas”, declarou Cunha.

Os rumores sobre a possível indicação de Cunha para a vice-prefeitura de Maceió surgiram após JHC supostamente comunicar Lira da decisão no mesmo dia em que Cunha anunciou o veto ao “jabuti”. A exclusão da taxa gerou tensões na aliança entre Lira e os dois líderes políticos alagoanos, já que Lira esperava que a vice de JHC fosse sua prima e atual secretária de Educação de Maceió, Jó Pereira.

Em resposta à crise, JHC publicou fotos com Lira em suas redes sociais, acompanhadas da mensagem: “Tenho uma relação de imenso respeito e amizade pelo presidente Arthur Lira. Sei o quanto ele tem sido parceiro de Maceió, que melhora a cada dia. As conversas políticas são fundamentais para a consolidação da maior e melhor aliança política de Alagoas. O diálogo amistoso continua. As decisões políticas serão anunciadas no momento correto.”

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